Diante dos elevados índices de insegurança, cada vez mais as pessoas buscam soluções para proteger o patrimônio. No caso dos veículos, especialmente nas cidades com maior número de roubos de carros, além dos seguros, alternativas como a instalação de rastreadores contribuem para a proteção.
No Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um veículo é furtado ou roubado a cada minuto. Conforme o relatório mais recente da entidade, publicado em 2018, entre os anos de 2016 e 2017, mais de 1 milhão de veículos foram subtraídos no país. As grandes capitais estão entre as cidades com maior risco.
Acompanhe nosso post para saber mais sobre o tema e descobrir quais soluções ajudam a prevenir o problema.
Existem várias explicações, mas o motivo principal, além da revenda do veículo roubado, é o crescimento do mercado irregular de vendas de peças automotivas. O problema é tão grande que até a Superintendência de Seguros Privados (Susep) defende a comercialização legal de peças usadas em oficinas autorizadas pelos Detrans estaduais.
Para comprovar essa teoria, basta observar as estatísticas de roubos e furtos de veículos. Conforme dados da Susep, em 2018 o veículo mais roubado no país foi o Fiat Stillo, que saiu de linha em 2011. Assim, o objetivo dos roubos é levar os carros para desmanches clandestinos e comercializar as peças de modo irregular.
De acordo com a Susep, além do Fiat Stillo, os veículos com maior índice de roubo e furtos são:
Fiat Siena com motor acima de 1.0;
Kia Cerato;
Hyundai Veloster;
Fiat Toro.
Vale explicar que a Susep faz o cálculo do Índice de Veículos Roubados (IV-R) considerando os dados fornecidos pelas seguradoras. A quantidade total de ocorrências é dividida pelo número de veículos segurados de cada modelo.
Como mencionamos, as principais capitais brasileiras estão entre as cidades de maior risco para roubos e furtos de veículos. Confira a lista das localidades mais perigosas.
A capital paulista, que conta com a maior frota de veículos do país, também é a campeã de roubos e furtos de automóveis, conforme dados do anuário do Fórum Nacional de Segurança Pública.
Nos últimos anos, no entanto, os especialistas têm percebido uma queda no número de ocorrências nas regiões mais centrais, com aumento nas áreas periféricas da cidade e em municípios vizinhos.
Em segundo lugar no índice nacional, a capital carioca poderia estar em primeiro lugar, se o cálculo considerasse o tamanho total da frota. Segundo o Fórum de Segurança Pública, são 7 casos por hora na cidade.
Em terceiro lugar, a cidade conta com um índice bastante alarmante: a maioria das ocorrências é praticada por menores.
Na capital gaúcha, a quantidade de ocorrências vem crescendo, de acordo com informações da Brigada Militar. Um dos alvos dos criminosos são os motoristas de aplicativos.
Embora essas quatro cidades sejam as com maior número de roubos e furtos de veículos, outras capitais, como Goiânia, Porto Velho, Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Natal, Fortaleza e Teresina também engordam a lista.
Além de ter atenção aos dados, para identificar as regiões e situações de maior risco, a tecnologia é uma estratégia para minimizar as ocorrências. A instalação de rastreadores nos veículos é uma forma de prevenção, uma vez que eles inibem a ação dos criminosos.
Os sistemas realizam o bloqueio do veículo, desestimulando as tentativas de roubo e furto. Além disso, caso ocorra a ação criminosa, o índice de recuperação dos carros roubados é grande, em torno de 90%. Além da maior segurança, outro benefício do sistema é a redução no valor do seguro.
Com tecnologia cada vez mais acessível, os rastreadores veiculares são uma solução interessante para motoristas que residem ou circulam nas cidades com maior número de roubos de carros. Assim, essa é também uma boa oportunidade de negócio para quem comercializa e instala tais sistemas.
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