Para quem trabalha no ramo de transportes, a gestão de risco de frotas é fundamental para diminuir custos e otimizar a entrega de cargas para clientes. Ou seja, índices menores de problemas melhoram a performance dos negócios e aumentam o fretamento no decorrer do tempo.
Essa gestão é uma das ferramentas disponíveis para auxiliar os gestores e profissionais do ramo a identificar probabilidades de perda para o negócio, a fim de adotarem mecanismos para reduzir o impacto nesses cenários.
No entanto, eliminar por completo os riscos dessas atividades nem sempre é fácil, mas é viável fazer estudos e determinar técnicas para aumentar a segurança. Dessa forma, preparamos este post para você entender melhor a importância dessa ferramenta. Confira agora!
O recrutamento como peça fundamental para prevenção de riscos
As empresas devem priorizar o processo seletivo de motoristas para ter uma gestão de risco de frotas eficiente. Escolher o profissional capacitado diminuirá bastante a incidência de problemas futuros, como gastos por causa de mau comportamento ou não cumprimento de obrigações. Algumas ações podem ser tomadas pelas empresas, como:
- teste prático;
- teste psicológico;
- fase de treinamento;
- acompanhamento nas primeiras viagens.
Sendo assim, sempre que houver uma nova metodologia na área de transportes de cargas, é interessante atualizar os colaboradores, para que eles estejam sempre a par dessas situações.
Etapas da gestão de risco de frotas
Existem quatro etapas responsáveis por colocar em prática a gestão de riscos:
1. Identificação de ameaças
Esse processo visa catalogar situações de risco na área logística das empresas. Aqui, utilizam-se técnicas de reconhecimento de perdas por meio da tecnologia, como o aprimoramento de processos. Levam-se em conta elementos sociais como a preocupação com o espaço no qual a empresa se encontra, incluindo a relação com o ambiente e a comunidade.
2. Análise
A análise auxilia na antecipação de problemas que poderiam afetar toda a empresa. A frota é uma peça fundamental na cadeia logística e, por isso, é preciso receber avaliações constantes para aumentar a vida útil dos veículos. Além disso, é essencial dar atenção às cargas dentro do armazém, no embarque e no trajeto de entrega. Essas medidas visam reduzir avarias e garantir a satisfação dos clientes.
3. Desenvolvimento de estratégias
Nessa etapa, é a hora de colocar em prática as soluções criadas, como:
- manutenção preventiva dos veículos;
- inspeção de máquinas e equipamentos;
- cuidados com caixas e paletes;
- amarração correta de cargas;
- adoção de seguros para resguardar o patrimônio.
4. Controle
Essa fase é responsável por acompanhar os riscos identificados na atividade de logística. Aqui, é preciso adotar ações proativas e acompanhar indicadores de monitoramento de trabalho.
Recursos tecnológicos para facilitar o processo de gestão
Os mecanismos tecnológicos são responsáveis por permitir que as empresas executem corretamente o processo de monitoramento da frota, o que promove a diminuição de custos com operações, redução de multas ambientais, entre outros. O computador de bordo, por exemplo, é capaz de disponibilizar informações em tempo real sobre consumo de combustível no decorrer do trajeto. Esses dados são importantes para saber orientar cada colaborador durante seu trabalho.
Enfim, a gestão de risco de frotas busca estudar vulnerabilidades de toda a cadeia operacional, incluindo armazenamento, transporte e distribuição. Então, cada estratégia direcionada para a prevenção de riscos precisa ser analisada com base na relação custo-benefício dos mecanismos aplicados. Assim, é possível transformar os problemas em vantagem competitiva.
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